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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Osteoporose: os ossos da controvérsia

Hoje em dia, a osteoporose é notícia - e negócio.   Como doença, saiu da obscuridade há apenas duas décadas para tornar-se uma preocupação das mulheres de todo o mundo industrializado. Campanhas publicitárias nos meios de comunicação e folhetos nas salas de espera dos médicos e nas farmácias alertam as mulheres o tempo todo para o perigo do sumiço da massa óssea. 
 
A onda de propaganda anuncia que uma em cada duas mulheres com mais de 60 anos vai provavelmente esfarelar-se com uma fratura osteoporótica (mas um homem de cada três também terá osteoporose) ; que a incidência de fraturas de quadril excede a de câncer de mama, colo e útero combinados; e que 16% das pacientes que sofrem fraturas de quadril morrerão dentro de seis meses, enquanto 50% exigirão cuidados constantes a longo prazo. 
 
As mulheres são bombardeadas o tempo todo com a mensagem de que a guerra à perda óssea deve incluir suplementos de cálcio e o consumo diário de alimentos ricos neste mineral, principalmente laticínios. Os médicos recomendam insistentemente às mulheres que passaram pela menopausa o uso a longo prazo de estrogênio (sintético) e, se mais ajuda é necessária, indicam o uso de drogas que estimulam a formação óssea,. Assim, asseguram à mulher que, armada com este arsenal poderoso, ela poderá andar ereta, sem risco de fraturas, até o fim de sua vida. Infelizmente, isto está longe da verdade. 
 
Na verdade, os tratamentos mais populares para a osteoporose são perigosos para a saúde da mulher. Sabe-se que o estrogênio sintético é uma droga carcinogênica. A maioria dos suplementos de cálcio é não só ineficaz na reconstrução óssea como podem levar realmente a deficiências minerais, à calcificação das articulações e a pedras nos rins. E, ao contrário da crença popular, já se provou que os laticínios são uma das causas principais de perda óssea. Mas uma dieta rica em cálcio na primeira infância e os anos anteriores à menopausa realmente fortalece os ossos, reduzindo o risco de sua porosidade depois da menopausa. Os piores suplementos de cálcio são farinha de osso, conchas e dolomita, porque não podem ser absorvidos com eficiência e talvez contenham chumbo. A ingestão excessiva de cálcio também causa prisão de ventre e, pior, pedras nos rins e calcificação das articulações.

Os ossos são afetados pela ingestão de outros nutrientes constitutivos dos ossos, pelo consumo de substâncias potencialmente prejucidiais como o excesso de proteínas, o sal, a gordura saturada e o açúcar; pelo uso de algumas drogas, álcool, cafeína e tabaco; pelo nível de exercícios físicos; pela exposição ao sol e a toxinas ambientais; pelo impacto do estresse; pela remoção dos ovários e do útero; e por muitos fatores que limitam o funcionamento das glândulas endócrinas. Há pelo menos 18 nutrientes fundamentais na construção óssea, essenciais para a saúde ótima dos ossos. Se a dieta de alguém for deficiente em qualquer destes nutrientes, os ossos sofrerão. Entre eles, estão fósforo, magnésio, manganês, zinco, cobre, boro, silício, flúor, vitaminas A, C, D, B6, B12, K, ácido fólico, ácidos graxos essenciais e proteínas.
 
 
 
Fonte: Alimentos Vivos

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Camila Caldeira
Nutricionista formada pela faculdade Ingá-Mgá. Pós-graduada em Terapia Nutricional pela Necpar.
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